"A Culpa é das Estrelas - Hazel foi diagnosticada com câncer aos treze anos e agora, aos dezesseis, sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela sabe que sua doença é terminal e passa os dias vendo tevê e lendo Uma aflição imperial, livro cujo autor deixou muitas perguntas sem resposta. Essa era sua rotina até ela conhecer Augustus Waters, um jovem de dezessete anos que perdeu uma perna devido a um osteosarcoma, em um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Como Hazel, Gus é inteligente, tem senso de humor e gosta de ironizar os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Com a ajuda de uma instituição que se dedica a realizar o último desejo de crianças doentes, eles embarcam para Amsterdã para procurar Peter Van Houten, o autor de Uma aflição imperial, em busca das respostas que desejam. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar."Depois de muito tempo, agora que vou resenhar sobre o livro. Na época que li estava aquela falação sobre, gente elogiando, gente falando mal... Eu após ler apenas comentei com algumas amigas, fiz umas citações no facebook, mas nada de resenha.
Hazel me conquistou de primeira e não da maneira piedosa, pois mesmo sendo uma adolescente com câncer, ela se mostra forte e decidida, mas nada sociável. Por imposição da mãe acaba indo frequentar um grupo de apoio, lá conhece Gus e Isaac, ambos também portadores de câncer, dali surge uma historia de amor e amizade.
O livro é apaixonante, leve, mesmo tendo um tema pesado, gostoso de ler. Você realmente chora e ri. Ele te provoca reflexões.
O livro tem algumas frases maravilhosas, marcantes e você acaba se apegando ("Vivendo o melhor de nossas vidas hoje" "Alguns infinitos são maiores que outros" <3).
Alguns momentos foram previsíveis, mas o jeito que foi escrito, a emoção que passa, acabam fazendo esses momentos se tornarem pequenos e não incomodam.
A viagem deles a Amsterdã é o trecho que mais gostei, principalmente a parte da visita a casa de Anne Frank (fiquei ainda mais emocionada quando vi o filme), mas todo o livro tem momentos marcantes, fortes, fofos...
John Green mostra nesse livro que literatura juvenil não tem que ser romance bobo, "coisa de menininha" (igual a minha ídola J.K. Rowling).
''Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.''A culpa é das estrelas
John Green
Ed. Intrinseca
2012
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